Empréstimo consignado taxas: entender como funcionam é essencial antes de contratar esse tipo de crédito. O empréstimo consignado se destaca por oferecer juros menores, o que atrai aposentados, pensionistas, servidores públicos e trabalhadores CLT em busca de pagamentos mais acessíveis e previsíveis.
Ao longo deste conteúdo, você vai entender por que o consignado costuma ter os menores juros do mercado, o que afeta o valor das parcelas, onde consultar as taxas oficiais e como comparar diferentes ofertas para encontrar a melhor opção de crédito.
O que é empréstimo consignado?

O empréstimo consignado é uma linha de crédito em que o valor das parcelas é descontado diretamente da folha de pagamento ou benefício do INSS. Isso garante ao banco ou financeira maior segurança de recebimento, já que o pagamento ocorre antes mesmo de o dinheiro chegar ao consumidor.
Como consequência, o risco de inadimplência é menor e as taxas de juros são reduzidas. Essa característica torna o consignado uma alternativa mais econômica em relação ao crédito pessoal tradicional ou ao uso do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito.
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Por que as taxas do consignado são mais baixas?
O principal motivo está na garantia de pagamento direto na fonte. Quando o banco sabe que o valor da parcela será descontado automaticamente, o risco de não pagamento diminui drasticamente. Menor risco significa juros mais baixos.
Além disso, o consignado é regulado por regras específicas do governo e do Banco Central, que definem taxas máximas de juros para cada público (INSS, servidores públicos e CLT). Essa limitação contribui para evitar abusos e manter as condições mais estáveis e acessíveis.
Fatores que influenciam no valor da taxa
Apesar de haver limites estabelecidos, o valor efetivo dos juros pode variar conforme alguns fatores. Por isso, é importante ficar de olho na hora que for contratar um empréstimo :
- Tipo de vínculo: aposentados e pensionistas do INSS costumam ter taxas menores, enquanto trabalhadores CLT podem enfrentar juros um pouco mais altos.
- Instituição financeira: cada banco tem sua política de crédito e pode oferecer condições diferentes dentro do limite permitido.
- Prazo de pagamento: quanto maior for o prazo, maior tende a ser o custo total do empréstimo, mesmo que a taxa mensal pareça baixa.
- Renda e margem consignável: a margem é o percentual máximo da renda que pode ser comprometido com empréstimos — geralmente 35%. Quem tem maior margem ou renda estável pode conseguir taxas mais vantajosas.
Como comparar as taxas entre bancos
Para encontrar a melhor taxa, é importante comparar propostas de diferentes instituições financeiras. O ideal é sempre analisar o Custo Efetivo Total (CET), que inclui não apenas os juros, mas também tarifas, seguros e outros encargos embutidos.
Uma boa prática é simular o empréstimo consignado em plataformas de comparação, como sites de bancos, fintechs ou portais especializados. Além disso, vale verificar se o seu órgão público, empresa ou o próprio INSS tem convênio com instituições que oferecem condições especiais.
Exemplos práticos de cálculo de juros
Imagine um aposentado que contrata R$ 10.000 em um consignado com juros de 1,8% ao mês, a ser pago em 60 meses. Nesse caso, a parcela aproximada seria de R$ 260, resultando em um custo total de R$ 15.600 ao final do contrato.
Se o mesmo valor fosse contratado em um crédito pessoal comum, com juros de 5% ao mês, a parcela subiria para cerca de R$ 377, totalizando R$ 22.600. Essa diferença de mais de R$ 7 mil mostra como o consignado pode representar uma economia significativa.
Onde consultar as taxas oficiais
As taxas médias de juros do consignado são divulgadas mensalmente pelo Banco Central do Brasil (BCB). Lá é possível acessar relatórios atualizados por instituição, tipo de crédito e público.
Consultar essas informações é fundamental para identificar se a taxa oferecida por um banco está dentro da média de mercado ou se é exageradamente alta. Assim, você pode conseguir a melhor oferta do mercado.
Cuidados ao contratar o consignado
Apesar de vantajoso, o consignado exige atenção. Entre os principais riscos estão o superendividamento, quando o consumidor compromete mais da metade da renda com parcelas e perde o controle do orçamento; as contratações desnecessárias, muitas vezes motivadas por ofertas insistentes ou promessas de “dinheiro fácil”.
Assim, para contratar com segurança, prefira instituições credenciadas, verifique sempre o CNPJ e o registro no Banco Central e evite fornecer dados pessoais por telefone ou redes sociais.
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